Em busca do imóvel perfeito: checklist para te ajudar a encontrar a melhor opção

Três dormitórios, uma sala espaçosa, boa ventilação, face virada para o norte, cozinha americana, área de serviço separada… Muitos são os desejos quando decidimos comprar um imóvel. Pode ser que os seus sejam um pouco diferentes, mas se você está lendo este material, com certeza tem uma ideia do que deseja.

A busca pelo imóvel perfeito é complexa. É preciso saber quais são os itens prioritários para não existirem arrependimentos futuros. Ao mesmo tempo, é preciso saber o que deve ser considerado antes de escolher o vendedor e os tópicos que farão a diferença antes mesmo de visitar o local.

Nós criamos este conteúdo pensando em todas essas variáveis. Afinal, elas compõem uma checklist obrigatória para encontrar a melhor opção. A partir disso, fica muito mais fácil fechar negócio e aproveitar a sua aquisição.

Então, que tal conferir os elementos indispensáveis para encontrar a melhor opção de imóvel para você? Boa leitura!

O que considerar ao escolher o vendedor do seu novo imóvel?

A resposta a essa pergunta é complexa, e muitas vezes ignorada. Durante o processo de procura pelo imóvel perfeito, o potencial comprador tende a focar nas características do bem e seu valor, mas é preciso considerar as diferenças existentes conforme o vendedor escolhido.

De modo geral, você pode comprar o apartamento dos seus sonhos com o proprietário, uma imobiliária ou uma construtora. Cada uma dessas transações possui particularidades, benefícios e desvantagens. Para ajudá-lo, vamos apresentar cada uma delas:

1. Compra com o proprietário

Essa pode parecer a alternativa mais fácil, mas acredite: você pode ter muita dor de cabeça. A compra de um imóvel é burocrática, e os riscos de problemas surgirem são bastante grandes.

Por exemplo: você está à mercê do valor cobrado, sem saber se o preço realmente está correto e adequado ao que o mercado propõe para uma propriedade com tais características. Outro problema são as dívidas antigas, que serão repassadas ao comprador, como é o caso de IPTU pendente e de inadimplência condominial.

Ainda há a documentação, que precisa ser reunida e analisada rigorosamente. Entre os papéis necessários estão:

  • certidão do Registro de Imóveis;
  • certidão negativa da Justiça Federal e de débitos previdenciários e trabalhistas;
  • certidão de distribuidor cível e trabalhista;
  • certidão de débito do IPTU e do condomínio.

Em relação ao pagamento, a compra feita diretamente com o proprietário pode ser quitada de diferentes formas, inclusive com financiamento bancário. No entanto, há uma dificuldade maior, justamente porque nenhuma das partes é especialista no assunto. Com isso, pode haver a recusa do pedido.

Os juros cobrados também são os mesmos das outras modalidades. No entanto, você não pode aproveitar os benefícios do programa Minha Casa Minha Vida, porque ele só enquadra imóveis novos.

2. Compra com imobiliária

Essa é uma alternativa mais viável, porque o corretor é responsável por diversas etapas complicadas do processo de aquisição de uma residência. Ele ajudará a reunir a documentação, indicará as próximas etapas, acompanhará o procedimento para realização do financiamento etc.

A compra pela imobiliária também é mais segura, porque o corretor analisa a documentação do vendedor, do comprador e do imóvel. Ou seja, as chances de haver alguma irregularidade e a burocracia são menores. Desse modo, é mais provável que o financiamento bancário seja aprovado.

Essa modalidade de aquisição permite fazer o financiamento com a construtora ou com o banco. No primeiro caso, essa alternativa é válida para imóveis novos. No segundo, situação mais comum, é possível solicitar o parcelamento do valor total de apartamentos novos e usados.

Nesse momento, vale a pena considerar que as instituições financeiras costumam cobrar taxas de juros de aproximadamente 12% ao ano mais Taxa Referencial (TR), índice que faz a correção da poupança. A amortização pode ser feita a partir de 3 formatos:

  • Sistema de Amortização Constante (SAC), que é o modo mais utilizado, visto que as parcelas diminuem com o passar dos meses. Sendo assim, protege seu poder de compra;
  • Tabela Price, que prevê que as parcelas se mantêm fixas durante todo o período do financiamento. O impacto sobre o salário é constante, e se a renda não se elevar conforme a inflação, seu poder de compra será corroído;
  • Sistema de Amortização Crescente (Sacre), que mistura os dois modelos anteriores. Assim, no início as parcelas aumentarão, mas depois diminuirão. O cálculo é refeito a cada 12 meses para rever os juros. É indicado para pessoas que têm incerteza sobre seu cenário profissional futuro.

Os bancos costumam oferecer grandes prazos de pagamento, que pode ser de até 420 meses. Também pode ser utilizado o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para pagar uma parte da entrada e amortizar o valor restante futuramente.

3. Compra com construtora

Essa terceira alternativa geralmente é relativa à compra de imóveis na planta ou novos. A construtora tem como vantagem não cobrar juros enquanto o edifício está sendo construído. O que ocorre é a correção do contrato de acordo com o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC).

Durante a obra, costuma-se pagar as parcelas e o chamado reforço semestral. Depois do imóvel ficar pronto, os juros aplicados giram em torno de 12% ao ano — exceto no caso do financiamento para o Minha Casa Minha Vida, cuja incidência depende da renda — acrescido da atualização do Índice Geral de Preços — Mercado (IGP-M). O sistema de amortização é a Tabela Price.

O reajuste do IGP-M é pago anualmente, mas é possível pagar mensalmente. No primeiro caso, pode-se quitar o resíduo mensal — reajuste relativo aos meses em que não foi liquidado — a cada aniversário de contrato. O prazo de pagamento para o financiamento costuma ser de 60 meses, mas pode chegar a 96 meses.

O FGTS pode ser utilizado para quitar parte da dívida. Um dos principais benefícios de fazer o financiamento com a construtora é a pouca burocracia do processo. Como tudo é realizado diretamente pela empresa, diversos documentos são desnecessários e a aprovação costuma ser mais rápida.

É importante destacar que a compra com a construtora ou a imobiliária pode ser pelo programa Minha Casa Minha Vida, que oferece juros mais baixos e condições facilitadas de acordo com a sua renda. Assim, você pode adquirir o imóvel adequado, com boa infraestrutura e o vendedor correto.

Por isso, vale a pena entrar em contato com uma empresa que trabalhe com o projeto do governo federal. É o caso da Construtora CRD, que oferece imóveis de qualidade e com preço acessível.

Agora que você entendeu o que deve considerar ao escolher o vendedor do seu imóvel, chega o momento de saber o que analisar antes de começar a visitar cada unidade.

O que considerar antes de começar a visitar os imóveis?

A definição pelo vendedor mais adequado leva você à próxima etapa: escolher o imóvel perfeito. Deve-se considerar várias características. Por isso, vamos explorá-las a partir de agora. Acompanhe:

1. Localização

Esse é um assunto que merece atenção, porque depois de comprar, é normal que você more no mesmo local durante alguns anos. Provavelmente você já tem alguns bairros preferenciais. No entanto, é necessário considerar mais que isso. Outros aspectos fundamentais são:

1.1. Acesso

O local deve contar com várias vias de acesso e meios de transporte, como ônibus e metrô. Avalie a distância para o seu trabalho e a escola dos filhos, e verifique quanto tempo você passará no trânsito para se deslocar. O ideal é que o bairro seja próximo dos lugares que você frequenta.

1.2. Infraestrutura

A região em que você pretende morar deve ser próxima a estabelecimentos de comércio e serviços, como escolas, restaurantes, academia, farmácias, supermercados e mais. Caso não existam locais como esses bem perto, veja se há acesso fácil a eles.

1.3. Segurança

Esse é um quesito essencial, especialmente em grandes cidades. Vale a pena pesquisar sobre o índice de criminalidade da região e conversar com os moradores. Aproveite para visitar o local à noite para verificar se há policiamento regular e boa iluminação.

1.4. Potencial de crescimento

Essa questão está diretamente relacionada à capacidade de valorização do imóvel. Analise se o bairro atrai investimentos e se há o potencial de crescer ainda mais em poucos anos.

2. Preço e parcelas

Sua disponibilidade financeira, o valor do imóvel e a quantia a ser paga mensalmente devem estar em equilíbrio. Saiba qual é o seu orçamento e o montante que você pode desembolsar com as parcelas. Nesse processo, confira o valor da entrada que você vai oferecer e tenha em mente que as prestações devem comprometer no máximo 30% da sua renda mensal.

Uma boa dica é fazer simulações variadas, que ajudam a identificar a melhor opção para você. No caso do Minha Casa Minha Vida, você tem a vantagem de obter algumas facilidades no pagamento, desde que sua aquisição seja feita conforme as regras do programa e com uma empresa confiável.

3. Tipo do imóvel

Sua escolha pode recair em casa, apartamento, cobertura, sobrado, entre outras. O importante é verificar se o imóvel atende às suas necessidades relativas ao número de quartos, às vagas na garagem etc. Considere suas demandas atuais e futuras, como a possibilidade de ter um filho.

Pense também que uma residência em condomínio fechado ou em um edifício vai exigir o pagamento da taxa mensal, mas esses locais tendem a oferecer opções de lazer e entretenimento, como piscinas, quadras, academia e outras facilidades.

4. Perfil do imóvel

O apartamento escolhido pode ser novo ou usado. A primeira opção costuma trazer como vantagens boas áreas de lazer e estrutura em ótimo estado de conservação. Já a segunda tende a ser mais barata e é possível até encontrar imóveis reformados e com armários embutidos.

Em relação à documentação, é importante solicitar o CNPJ da construtora, caso o edifício esteja em construção. Pesquise a respeito da incorporação do imóvel, analisando:

  • registro de engenheiro e do arquiteto no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA);
  • pendências no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS);
  • ações trabalhistas, cíveis e criminais;
  • débitos com a prefeitura;
  • regularização do corretor junto ao Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci);
  • registro do memorial descritivo.

Se o imóvel for usado, vale a pena conferir:

  • matrícula atualizada no Cartório de Registro de Imóveis;
  • cópia do projeto arquitetônico aprovado pela prefeitura;
  • cópia da convenção condominial, se for o caso;
  • registro do corretor e/ou imobiliária no Creci.

Agora que você já conseguiu filtrar os imóveis adequados na sua pesquisa prévia, essa é a hora de avaliar o que ele deve ter para ser perfeito para você. Vamos lá?

O que considerar dentro do imóvel para saber se ele é perfeito para você?

Essa pergunta pode ser respondida de diferentes maneiras. Afinal, tudo depende das suas demandas. Neste tópico vamos apresentar os principais elementos a serem analisados nessa etapa final da escolha pelo imóvel perfeito. Confira:

1. Tamanho do imóvel

Esse elemento deve ser analisado a partir do que você deseja atualmente e para o futuro. Por exemplo: se hoje você não tem filhos, um apartamento menor, de 1 dormitório, é suficiente. Se há o desejo de aumentar a família em breve, vale a pena adquirir uma residência maior, de 2 ou 3 quartos. Vislumbre sempre o seu futuro, porque o prazo de pagamento pode ser longo — e isso pode impactar em uma troca futura.

2. Necessidade de reformas

O imóvel usado pode requerer reformas. Analisar esse ponto é importante, porque se for o caso, você precisa estar disposto a pagar pelas mudanças necessárias. É sempre preciso avaliar as condições estruturais, como:

  • situação do rejunte e nivelamento do piso;
  • escoamento da água no banheiro e nas áreas externas;
  • abertura e fechamento de portas e janelas;
  • condição dos armários;
  • exposição de fios elétricos;
  • estabilidade da rede elétrica;
  • indicação de infiltração e umidade.

3. Prazo para mudança

A regra geral é que o imóvel esteja disponível para a mudança no período de 30 dias a partir da assinatura do contrato. No entanto, é importante que o contrato especifique esse prazo para evitar divergências. Esse ponto é ainda mais relevante quando o apartamento for usado, porque é provável que o antigo proprietário more no local.

4. Infraestrutura

A casa ou o apartamento desejado deve oferecer conforto e praticidade. Analise se há espaço para área de lazer, número de vagas adequado na garagem, ferramentas para garantir a segurança do local etc. No caso de condomínios, o ideal é verificar se há portaria, câmera de segurança, playground, salão de festas, churrasqueira etc.

5. Valores gastos periodicamente

As parcelas do imóvel serão acrescidas de outros gastos comuns e que podem pesar no seu orçamento. Entre eles estão valores de condomínio, impostos, limpeza, entre outros gastos. Essas quantias devem ser acrescidas no seu planejamento para evitar impactos negativos à sua qualidade de vida.

Conclusão

Encontrar o imóvel perfeito é uma grande empreitada. É preciso achar o vendedor certo, definir os aspectos principais e encontrar um apartamento que esteja adequado às suas necessidades.

Neste conteúdo apresentamos várias dicas que podem ser utilizadas na busca pela residência ideal. Agora basta você colocar essas ideias em prática e começar a sua pesquisa!

Então, que tal iniciar agora mesmo? Entre em contato conosco, verifique o nosso portfólio de imóveis e veja aquele que se adapta às suas necessidades!