Quem pretende sair da casa dos pais ou já mora de aluguel e vai renovar o contrato geralmente fica em dúvida se o melhor seria comprar uma casa própria. No entanto, como essa questão depende de alguns fatores pessoais, muitas vezes ela não é tão simples de ser respondida.
Pensando nisso, neste post, trazemos informações relevantes sobre o assunto para que você o compreenda melhor. Então, continue a leitura e descubra o que precisa analisar para fazer a melhor escolha!
O valor do aluguel é similar ao do financiamento?
Sair do aluguel pode ser muito vantajoso, mas antes de comprar um imóvel, você precisa saber se terá condições de pagá-lo. Apesar de o imóvel ser um investimento no longo prazo — já que você vai pagar por algo que será seu —, quando os juros do financiamento e os custos com reformas, taxa de condomínio e demais encargos são somados, o valor pode ser maior que o esperado.
Portanto, é muito importante fazer uma simulação como esta disponível no site da Caixa e checar qual será o valor das parcelas, de modo a verificar se ele será semelhante ao do aluguel e se você conseguirá arcar com as possíveis despesas extras como registro, obras, entre outras.
Qual é a quantia disponível para a entrada?
Ter um valor para dar de entrada no financiamento é bastante relevante. Quanto maior a quantia, menores serão os juros e o número de prestações. O ideal é ter, no mínimo, 40% do valor total do imóvel para pagar a entrada. Por isso, vale analisar a situação financeira. Em alguns casos, é possível continuar no aluguel por mais um tempo até ter um valor maior para o pagamento da entrada, e isso facilita todo o processo.
Há como abater a entrada com o saldo do FGTS?
Se você não tem nenhuma reserva financeira ou outro meio de conseguir um valor para comprar a casa própria, existe ainda outra solução: o FGTS. Uma das formas de utilização do valor arrecadado no FGTS é a compra de um imóvel.
Com o montante disponível, você pode pagar a entrada e, caso tenha um cônjuge, também é possível somar o FGTS dele para a compra. Dessa forma, há como juntar uma boa quantia para amortizar os juros e diminuir a quantidade de parcelas.
Você tem estabilidade no trabalho?
Outro ponto que deve ser analisado é com relação à estabilidade no trabalho. Quem vai comprar um imóvel deve considerar que se não pagar as parcelas, o banco o tomará de volta. Já no aluguel é diferente, pois basta encontrar uma casa com um valor menor e fazer a mudança até que a situação se reestabeleça.
Sendo assim, é necessário saber se existe uma forma de continuar pagando as prestações caso a situação financeira se altere (desemprego, afastamento por motivos de doença, entre outros).
Você já sabe a localidade na qual quer comprar a casa própria?
Quem gosta de mudar de localidade com frequência ou não sabe ao certo se quer permanecer no mesmo endereço por muito tempo precisa pensar duas vezes antes de trocar o aluguel pelo financiamento. O financiamento leva anos para terminar de ser pago e o aluguel possibilita maior facilidade em casos de mudanças.
Por outro lado, ter um imóvel próprio tem benefícios como a possibilidade de fazer reformas e mudanças como bem entender — com exceção de condomínios, em que é preciso checar as regras e solicitar algumas permissões.
Observando esses pontos e fazendo uma análise do que espera para o futuro, fica bem mais fácil optar entre comprar uma casa própria ou pagar aluguel. Basta fazer a melhor escolha e aproveitar os benefícios que ela trará.
Agora que você já tirou suas dúvidas sobre esse tema, assine nossa newsletter e receba nossas atualizações diretamente no seu e-mail!