Tudo na vida depende de um bom planejamento no médio e no longo prazo. Apesar de todo mundo saber disso, muita gente ainda se pergunta: como economizar e comprar um imóvel?
A resposta passa pelo acompanhamento dos gastos. Afinal, o investimento é alto e, por isso, parece que o sonho de adquirir a casa própria está muito longe. É para desmistificar essa ideia que criamos este post!
Aqui, listamos 5 dicas para você aprender a equilibrar suas finanças e conseguir alcançar o seu objetivo. Confira!
1. Analise seus gastos pessoais e familiares
Um dos maiores erros dos brasileiros é perder o controle das finanças. É por isso que muitos entram no vermelho e fazem parte da estatística da Serasa Experian de junho de 2017, que aponta que o total de pessoas inadimplentes no país chega a 60,6 milhões.
O ideal é conhecer todos os seus gastos, até mesmo os menores. Faça uma planilha ou use um aplicativo de controle financeiro para anotar as despesas. Classifique-as em fixas e variáveis, ou seja, aquelas que precisam ser pagas todos os meses (como aluguel e condomínio) e as que são cobradas somente quando você utiliza (por exemplo: fatura do cartão de crédito).
Avalie o que pode ser reduzido ou até eliminado. Tente estabelecer uma meta de economia de 30% da sua renda. Acostume-se a viver sem esse dinheiro e deixe-o reservado. Lembre-se de que esse planejamento é fundamental para definir o quanto você poupará e quando conseguirá adquirir o seu imóvel.
2. Quite as dívidas
Antes de começar a economizar você deve pagar todos os débitos que estiverem em aberto. Tenha em mente que comprar roupas, presentes e eletrodomésticos de maneira parcelada é prejudicial para as suas finanças, já que muitas vezes é necessário pagar juros. Por isso, tente optar por adquirir sempre à vista.
Já as dívidas que você possui devem ser pagas o quanto antes. Utilize o dinheiro economizado para quitá-las ou pelo menos amortizá-las. Avalie as taxas de juros que incidem em cada modalidade, e se elas forem muito altas — caso do cartão de crédito e do cheque especial, por exemplo —, tente renegociar as dívidas.
3. Livre-se do cartão de crédito
O uso desse recurso pode ser um facilitador, mas as taxas cobradas são bastante elevadas. Segundo dados do Banco Central divulgados pela Agência Brasil, os juros do rotativo do cartão de crédito ficaram em 221,4% ao ano em agosto de 2017. Apesar do resultado apresentar queda de 2,4 pontos percentuais, ainda é uma das mais altas entre os empréstimos existentes no Brasil.
Se você quiser manter o seu cartão, deixe para utilizá-lo exclusivamente no caso de imprevistos — caso contrário pode ser uma verdadeira tentação. Perceba que o ideal é deixar a fatura zerada e ter o dinheiro em mãos. Assim você pode estipular uma meta de gastos semanal para evitar extrapolar.
4. Tenha uma reserva de emergência
Essa quantia deve ser destinada a imprevistos, como a perda do emprego, alguma doença repentina ou qualquer outro problema similar. O ideal é reservar entre 3 e 12 meses de renda. Assim, se você ganha R$ 3 mil, deve ter entre R$ 9 mil e R$ 36 mil guardados.
Essa reserva de emergência deve ser formada pelo dinheiro economizado antes mesmo de você destiná-lo para a compra do imóvel. Se necessário, procure uma forma de ganhar um valor extra — trabalhando como freelancer, por exemplo.
5. Aplique seu dinheiro
A quantia economizada deve ser investida em aplicações seguras e com boa rentabilidade. O ideal é apostar na renda fixa, como poupança, Tesouro Direto ou Certificado de Depósito Bancário (CDB) — três modalidades fáceis de manipular e que garantem um retorno satisfatório.
No entanto, tenha em mente que se deve ir além da poupança, porque seus ganhos são muito limitados e nem sempre superam a inflação. No caso do Tesouro Direto, por exemplo, você pode começar aplicando a partir de R$ 30. Já no CDB é preciso um valor mais alto, mas há possibilidade de ter ganhos mais elevados. Então, tudo depende da sua condição.
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