A compra de um imóvel é um momento incrível na vida de qualquer pessoa. Muita gente junta as suas economias e espera anos, ou mesmo décadas, por essa conquista. No entanto, é muito importante ter todo o conhecimento necessário para que essa aquisição não traga nenhuma dor de cabeça no futuro.

Além dos gastos com o preço à vista ou mesmo o financiamento, é preciso considerar que esse tipo de transação possui outras despesas, muitas das quais desconhecidas pelo grande público.

Quer descobrir quais são os gastos extras na compra de um imóvel? Então confira o conteúdo a seguir!

Taxa de avaliação

O primeiro gasto extra que você vai ter na compra de um imóvel será a taxa de avaliação. Mesmo que a propriedade esteja precificada pelo dono, essa tarifa é cobrada pelo banco ou organizações financeiras para que se faça a vistoria da propriedade antes da concessão do crédito.

Os valores são fixados de acordo com cada instituição e podem variar bastante. Entretanto, nos dias de hoje, a média fica em torno de R$ 2.500.

ITBI

Você certamente já ouviu falar sobre essa sigla, mas possivelmente não sabe o que ela quer dizer. O ITBI é o Imposto de Transmissão de Bens Imóveis, que é uma tarifa cobrada pelas prefeituras sempre que alguém adquire uma propriedade.

O seu valor é variável de município para município, mas não costuma exceder os 2% do custo total da unidade. Algumas cidades ainda oferecem um abatimento, especialmente por meio do Sistema Financeiro de Habitação (SFH), de acordo com cada lei municipal.

Escritura pública

A tarifa de escritura pública é arrecadada exclusivamente de imóveis pagos à vista, pois, no caso de financiamentos, é o próprio contrato com o banco ou instituição financeira que funcionará como escritura.

Esse valor é tabelado e também pode variar de acordo com o Tabelionato de Notas do local ou com o preço de cada imóvel. No entanto, esse é um documento exigido por lei e indispensável para trazer validade formal ao ato jurídico da venda.

Registro de imóvel

O registro de imóvel é um documento emitido pelo cartório da cidade e sua função primordial é comprovar legalmente quem é o verdadeiro proprietário de um imóvel. O valor da sua tarifa é calculado por meio de uma soma de diversas taxas menores e veriam de cidade para cidade. Não costuma exceder 1% do preço da propriedade.

O registro de imóvel serve também para individualizar a matrícula da unidade, tornando possível obter um histórico de todas as ocorrências relativas ao bem e aos seus antigos proprietários.

Vale lembrar que quem realiza um financiamento pela Caixa Econômica Federal pode economizar ao incluir os custos com ITBI e registro no valor do crédito.

Seguros

Muita gente acha que os seguros são opcionais, mas o fato é que alguns são obrigatórios. Todos os financiamentos feitos por meio do Sistema Financeiro de Habitação, por exemplo, deverão contar com a adição do MIP (Morte e Invalidez Permanente) e do DFI (Danos Físicos do Imóvel).

O valor fica em torno de 3 a 5% do total do imóvel, mas podem variar de acordo com a instituição bancária. Assim como o registro de imóvel e o IBTI, esses seguros podem ser diluídos nas prestações do financiamento.

SATI e taxa de corretagem

A SATI é um percentual que pode ser cobrado pelo serviço de assistência técnica e jurídica na hora da compra de um imóvel e fica em torno de 0,88%. Já a taxa de corretagem é, como o próprio nome diz, uma tarifa a ser recebida pelo corretor de imóveis e gira em torno de 6 a 8%.

Esse tema é bastante controverso e os recolhimentos são considerados ilegais perante a lei. Porém, é comum que o adquirente arque com os custos e depois entre na justiça para adquirir o dinheiro com as devidas correções. A jurisprudência entende que essa remuneração deve ficar a cargo da construtora ou do vendedor, não de quem compra.

Agora que você está por dentro dos principais gastos extras na compra de um imóvel, aproveite para conferir nossas 4 dicas para escolher a casa ideal para sua família!