Quem pretende comprar um imóvel financiado e trabalha por conta própria precisa controlar o orçamento. Isso, porque, nesse caso, é comum os ganhos variarem a cada mês. Afinal, quem segue carreira solo não conta com salário fixo e tem alguns períodos mais bem remunerados do que outros.
Essa variação deve ser gerenciada de forma a ocasionar estabilidade financeira e permitir a concretização da aquisição. Quer saber como alcançar essa realização? Preste atenção às boas práticas de finanças para autônomos e descubra já!
Organizar as suas finanças
Quando os recursos financeiros provêm de diferentes fontes com valores e datas de entrada variados, corre-se o risco de ficar perdido nas contas. Portanto, você pode acabar sem saber ao certo quanto é possível mobilizar mensalmente para o pagamento das parcelas de um apartamento.
Nesse sentido, é crucial registrar todos os recebimentos, de preferência em uma planilha detalhada, na qual possam ser lançadas as informações referentes às remunerações. Semelhante anotação deve relacionar os seus gastos, também especificados de acordo com datas e valores.
Calcular o quanto você recebe por mês
Sua organização vai dar a você o domínio sobre a movimentação do dinheiro recebido, fator elementar a uma compra tão significativa quanto a do imóvel próprio. Mas, é preciso ir além: você tem de calcular o seu ganho médio mensal.
Para realizar esse cálculo, some todos os recebimentos lançados em 90 dias e divida esse total por 3: o resultado dessa conta é equivalente à renda obtida por você em 30 dias.
Eliminar gastos desnecessários
Visto o quanto você ganha e gasta, é hora de verificar aquilo que pode ser cortado e convertido em economia. Para realizar essa etapa, arme-se de alta dose de realismo, analise suas prioridades e mantenha somente as despesas indispensáveis.
O importante é ter em mente seu objetivo maior, ou seja, a compra do imóvel. Diante desse avanço em sua vida e dos benefícios que o acompanham, vai ficar mais fácil deixar de lado os supérfluos.
Criar o hábito de poupar
Você assumiu o comando do seu orçamento, concluiu quais são suas entradas mensais, identificou gastos e promoveu os devidos ajustes nas saídas dos recursos. A hora agora é de guardar as economias.
Pode ser na tradicional caderneta de poupança ou em alguma aplicação que pague melhor: o essencial é estabelecer um destino para os recursos poupados. Dessa maneira, eles ficam protegidos de perder o poder de compra — e menos acessíveis à tentação de gastar.
Conhecer as principais opções de financiamento
Percorridos os caminhos até aqui apontados, você provavelmente percebeu que estratégias de finanças para autônomos não têm complicações e dependem somente de atitudes simples e efetivas.
Entre elas está conhecer as alternativas para financiar o imóvel desejado, informação muito relevante no contexto da aquisição imobiliária. O motivo dessa importância está em conhecer o valor a pagar pela entrada do bem, os juros e as correções do saldo devedor — fatores ligados ao tipo de financiamento escolhido.
Pelo Programa Minha Casa Minha Vida, por exemplo, você consegue financiar até 80% do preço do apartamento. Demais possibilidades, embora com menores vantagens, são os financiamentos em bancos privados e direto com as construtoras.
Agora que você está por dentro de procedimentos eficientes de finanças para autônomos, use-os no seu cotidiano e conquiste o novo imóvel. Lembre-se também de formar uma reserva de emergência que seja capaz de cobrir despesas por certo tempo.
Essa conduta será especialmente útil caso as demandas diminuam, caso você tenha gastos extras ou nos casos em que algum imprevisto impeça, temporariamente, suas atividades.
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