Toda compra demanda planejar e saber, com exatidão, quanto se pretende — e pode — gastar. Ainda mais se tratando da aquisição de bens de alto valor, como imóveis! Aí, a questão tem importância redobrada.
Nesse sentido, o orçamento para comprar um apartamento é decisivo: precisa estar totalmente alinhado com a sua realidade financeira. Caso contrário, é grande o risco de você trocar a satisfação de conquistar a casa própria pelos transtornos de não conseguir pagar por ela.
Então, quer saber como estipular o valor a gastar com a compra do seu novo lar? Continue lendo e confira!
Verifique quanto você tem para a compra
O que vale é ter os pés no chão, a fim de levantar qual é, realmente, o seu orçamento para comprar um apartamento.
Nessa fase do planejamento, há duas situações comumente possíveis:
1. Você concluir já ter o valor total do novo imóvel
Não se esqueça de contabilizar as despesas acessórias, nesse caso. Lembre-se também dos impostos e taxas cartoriais, para os quais há previsão de isenção só na compra da primeira propriedade.
2. Você perceber que vai ser preciso financiar boa parte do imóvel pretendido
Essa realidade exige examinar as finanças pessoais e familiares, de modo a saber quanto há para pagar como entrada do financiamento. Assim, é necessário também calcular o teto das parcelas a assumir, ou seja, o valor máximo a pagar mensalmente pelo seu apartamento.
Analise bem as suas finanças
Isso é indispensável para você, que vai financiar imóvel, pois é um primeiro olhar sobre a sua capacidade de pagamento.
Ao analisar esse aspecto, as perguntas a se fazer dizem respeito a quanto você ganha e gasta. Portanto, veja com atenção esse ponto, já que ele revela se as suas finanças estão equilibradas.
Lembre-se de que uma resposta favorável a essa pergunta é um elemento básico para a sua tomada de crédito imobiliário.
Poupe dinheiro para a entrada
Depois de analisar a sua vida financeira atual e se assegurar de que tudo está certo, é hora de reservar o dinheiro para a entrada do novo imóvel.
Vale ressaltar que entradas maiores resultam em parcelas menores ou na quitação mais rápida do bem. Ainda, se você trabalha sob o regime do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), pode usar seus recursos para pagar a entrada ou amortizar parcelas.
Busque a melhor linha de crédito imobiliário
Bancos públicos e privados ofertam crédito para a compra de imóveis. Além disso, existem programas habitacionais voltados a determinados perfis de comprador.
Tais programas estão vinculados ao Sistema Financeiro da Habitação (SFH), como o Minha Casa Minha Vida, que contempla diferentes faixas de renda com taxas de juros atrativas, prazos de pagamento até 10 anos e outros benefícios.
O financiamento Pró-Cotista, cujos juros estão entre os menores praticados para crédito imobiliário, é outro exemplo dessa modalidade de financiamento. Basta pesquisar e encontrar a opções que mais se adéque à sua realidade.
Enfim, planejar é preciso — seja para aquisição à vista ou quando o orçamento para comprar um apartamento indica que o melhor é financiar.
Em ambos os casos, ideal é assegurar a manutenção da tranquilidade durante e após a aquisição. Afinal, imóvel combina com solidez, estabilidade e qualidade de vida, não com dor de cabeça e insegurança, certo?
Então, gostou do nosso post? Aproveite agora para conhecer mais dicas para comprar a sua casa própria!