Apesar de ter crescido nos últimos anos, ainda é relativamente baixo o percentual de residências brasileiras que contam com a proteção de um seguro residencial. Se pensarmos que um imóvel é, na maioria das vezes, o bem mais valioso que uma família possui, perceberemos como é importante avaliar a possibilidade da contratação de um seguro.
Muitas pessoas imaginam que o seguro residencial é muito caro, ou desconhecem suas principais características. Preparamos este artigo para ajudar você a entender o que é o produto. Confira:
Quais as coberturas de um seguro residencial?
É muito comum associarmos o seguro residencial às coberturas contra incêndio. A verdade é que a proteção ao seu imóvel vai muito além disso, dependendo das coberturas contratadas. O seguro pode oferecer também vários benefícios adicionais.
Os seguros mais básicos, além dos casos de incêndio, oferecem cobertura contra quedas de raio e explosões. A partir daí, é possível contratar proteções adicionais, cobradas à parte, contra eventos como roubo, danos elétricos, vendaval ou granizo (mais comercializados na região sul do país) e responsabilidade civil.
A cobertura por responsabilidade civil garante danos causados a terceiros em situações fortuitas, como a queda de um vaso da sacada ou a mordida de um cachorro que escapou pelo portão.
Existe ainda a possibilidade de contratar a assistência 24 horas que, em alguns casos, pode ser oferecida gratuitamente pela seguradora. O benefício contempla uma série de serviços disponibilizados ao segurado em caso de emergência, com a assistência de profissionais como chaveiro, eletricista, encanador e desentupidor, dentre outros.
Quanto custa contratar um seguro residencial?
As pessoas costumam imaginar que o preço de um seguro residencial é muito caro, por tomarem como base os valores dos seguros de automóveis. Na verdade, proteger a sua residência é bem mais barato do que você imagina, e o custo-benefício é bastante compensador.
Proporcionalmente, o valor do seguro residencial sai mais em conta. Ocorre que, no caso dos automóveis, a incidência de acidentes é bem maior, o que acaba por elevar também o valor a ser pago. É possível encontrar apólices de seguros residenciais com preços bem atrativos. Portanto, vale a pena fazer uma simulação.
Dois fatores impactam diretamente no valor do seguro: as coberturas contratadas e a região onde o imóvel está localizado. Em algumas localidades, classificadas como áreas de maior risco de fenômenos naturais, como vendavais e enchentes, ou até mesmo de furtos, sairá mais caro contratar uma proteção que efetivamente cubra as despesas em caso de fortuito.
Quais os cuidados ao contratar um seguro residencial?
Existem alguns pontos que merecem especial atenção ao contratar um seguro residencial. É importante, por exemplo, conferir cuidadosamente as coberturas contratadas e, por outro lado, entender o que o seguro não cobre, para evitar surpresas desagradáveis.
Um dos procedimentos realizados antes da contratação do seguro é o questionário de avaliação de risco. É preciso prestar as informações corretas, pois este documento servirá para a seguradora definir o valor do seguro e, em caso de acidente, a empresa pode até mesmo deixar de pagar a cobertura — caso sejam constatadas divergências.
Em relação aos preços, a opção mais barata não é, necessariamente, a melhor. É preciso levar em conta as coberturas contratadas, a franquia (que é o valor sob responsabilidade do segurado em caso de sinistro) e ter certeza que a quantia a ser recebida será suficiente para atender às necessidades.
Antes de escolher uma seguradora, pesquise a reputação da empresa e as reclamações de seus clientes. Vale a pena fazer e comparar diferentes simulações até chegar à opção que melhor atende às suas necessidades.
O seguro residencial oferece benefícios importantes que compensam a sua contratação, por isso é tão popular em outros países.
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