Poder morar em um espaço próprio é um desejo de muitos, mas realizá-lo traz um grande dilema: afinal, como comprar um imóvel sem ter dinheiro guardado?
Na verdade, existem diversas formas de pagamento para quem não possui reserva financeira. Para escolher a que melhor se enquadra no seu perfil financeiro, porém, é preciso compreender em detalhes cada uma dessas opções.
No post de hoje, responderemos as principais dúvidas sobre 4 formas de pagamento de imóveis disponíveis no mercado:
1. Financiamentos
A melhor forma de buscar financiamentos é começar pelo seu banco, especialmente se ele for privado. Se você possui uma boa relação com algum banco, recebe salário e movimenta seu dinheiro pela conta corrente ou possui outros investimentos, é possível conseguir financiamento na instituição bancária a juros atrativos.
Contudo, o fato de ser cliente e ter um bom relacionamento não garante que você obterá a melhor proposta. Assim, o ideal é entrar em contato com outros bancos e financeiras e compreender todas as taxas embutidas, a fim de evitar surpresas.
Essa modalidade costuma exigir uma entrada menor. Em contrapartida, a valor das prestações será proporcionalmente maior.
2. Consórcios
Se a ideia é pagar o menor juro possível, o consórcio pode ser uma boa opção. Nessa modalidade, não há juros, mas você precisará pagar taxas de administração e adesão. Mesmo assim, é o menor investimento no que se refere ao montante de dinheiro necessário.
Por outro lado, o prazo de contemplação é uma incógnita. Se tiver pressa para receber o imóvel, essa opção se torna inviável, pois assim como poderá ser contemplado no primeiro sorteio, também poderá ser no último.
Outro fator fundamental é que, dependendo de quanto tempo levar para você ser contemplado, o valor da carta de crédito pode não ser suficiente para adquirir o bem.
3. Minha Casa Minha Vida
Talvez essa seja a modalidade mais conhecida do grande público, em função dos investimentos publicitários realizados pelo governo nos últimos anos. Nesse caso, o candidato precisa possuir renda entre R$ 1.600,00 e R$ 9.000,00 e procurar um imóvel que se enquadre no teto máximo para a região e faixa de renda. As taxas de juros são menores, já que se trata de um programa do governo, mas é preciso cumprir várias regras para conseguir o benefício.
Uma das vantagens do MCMV é que a entrada não ultrapassa os 10% do valor do imóvel. Além disso, é possível utilizar o saldo do FGTS como entrada ou abatimento das parcelas. Seja como for, para quem não tem uma boa reserva financeira ou uma renda elevada, essa é uma das melhores opções.
4. Financiamento direto com a construtora
O financiamento direto com a construtora é uma possibilidade, mas sempre é preciso considerar a proposta da financiadora. Os principais itens a se analisar são a taxa de juros, o prazo para pagamento das parcelas, o prazo para a entrega da obra e se a construtora terá condições de cumprir com o prometido. Nessa modalidade, o risco envolvido é maior pelo fato de a construtora trabalhar com um único mercado — diferentemente do que acontece com bancos e financeiras.
Nesse tipo de financiamento, os juros costumam ser mais altos e os prazos menores. É uma boa opção para quem pretende quitar o empréstimo em menor tempo, ou até mesmo na entrega das chaves. Assim, se compararmos o total do investimento, o valor pode ser menor do que num financiamento a juros menores.
Em alguns casos, a construtora serve como intermediária em outras modalidades de financiamento. Ela poderá facilitar a sua vida em programas como o Minha Casa Minha Vida, por exemplo; por isso, sempre é bom se informar.
Com essas alternativas e uma boa pesquisa, fica fácil decidir como comprar um imóvel, mesmo que tenha pouco dinheiro: tudo depende das possibilidades e reservas do interessado. Quer saber mais sobre o assunto e esclarecer suas dúvidas? Entre em contato com a Construtora CRD e deixe tudo por conta dos nossos especialistas!