Sair do aluguel ou da casa dos pais é um grande passo para conquistar independência e ter um lar para chamar de seu. Por conta dos valores altos dos imóveis, às vezes a única saída é o financiamento imobiliário. No entanto, existem várias opções, e elas devem ser analisadas com cuidado. Afinal, você passará muitos anos pagando, e é importante que o contrato lhe favoreça.
Conheça 5 opções de financiamento no artigo de hoje e escolha a mais interessante para você!
Consórcio de imóveis
No consórcio, um grupo de pessoas físicas ou jurídicas se une com o objetivo de adquirir um bem, como o imóvel. O grupo realiza o pagamento de parcelas e gera um caixa denominado fundo comum.
Um sorteio é realizado pela administradora e o ganhador é o primeiro a receber o valor. Depois são feitas contemplações por lances, até que o saldo acabe. Após esse processo, o valor é arrecadado novamente e o ciclo se repete. A maior parte das pessoas se sente atraída por esse modelo, pelo fato de não ser necessário dar entradas altas e pagar muitos juros.
Além disso, é possível usar o FGTS para dar lances e receber a carta de crédito mais rapidamente. Entretanto, nesse tipo de operação, não há como saber quando o bem será adquirido. Dessa forma, o consórcio não é indicado para quem tem pressa.
Além disso, existem taxas de administração, adesão e seguro. Também há o risco de não obter o valor esperado quando ocorrer a liberação da carta de crédito.
Financiamento direto com a construtora
Quem deseja comprar um imóvel que ainda está na planta ou em construção pode optar pelo financiamento direto com a construtora. Esse tipo de financiamento imobiliário é menos rígido em relação ao empréstimo bancário e, em situações de inadimplência, é possível fazer um acordo com a empresa.
É indicado para quem quer adquirir um imóvel de valor mais alto e pretende pagar em poucas parcelas. Mas é preciso estar ciente de que existem juros de cerca de 12% ao ano, além do IGPM (Índice Geral de Preços do Mercado) que pode elevar o custo final. O recomendado é quitar no mínimo 30% do saldo devedor na entrega das chaves.
Minha Casa Minha Vida
O Minha Casa Minha Vida é um programa habitacional desenvolvido pelo governo com o objetivo de facilitar a compra de imóveis. Ele tem juros bem abaixo dos praticados pelo mercado, além de menores taxas de financiamento e a possibilidade de usar o FGTS para a entrada.
No entanto, para participar é necessário estar dentro dos critérios do programa, que incluem, entre outras coisas, ter renda bruta domiciliar de R$1.800,00 até R$7.000. Os benefícios são concedidos de acordo com a classificação, e o prazo de pagamento pode chegar a 30 anos.
Financiamento com bancos
Atualmente os bancos também oferecem opções de financiamento. Se você tem um bom relacionamento com a instituição financeira e recebe seu salário por meio dela, pode até conseguir juros menores.
O indicado é pedir uma análise a todas as financeiras, analisando o CET (Custo Efetivo Total) que mostra o valor final a ser pago, incluindo as taxas e os seguros. Assim você consegue verificar qual é realmente a melhor proposta.
Composição de renda
Se você for comprar o imóvel junto com alguém — esposa, marido, familiares — pode usar o FGTS de todos para dar a entrada no imóvel. Entretanto, fique atento quanto aos juros, que costumam ser calculados com base na maior renda.
Esses são apenas alguns dos modelos de financiamento imobiliário. Fazendo a escolha certa. é possível desfrutar dos benefícios do financiamento e realizar o sonho de comprar o imóvel próprio.
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