Embora o refinanciamento de imóveis seja uma opção mais barata, com juros menores do que os do cheque especial e do cartão de crédito, ainda existem muitos mitos que fazem com que as pessoas não optem por essa modalidade.
Se você quer saber mais a respeito, confira no post de hoje 5 mitos sobre esse tipo de crédito!
1. É um processo muito burocrático
Muitos acreditam que fazer o refinanciamento de imóveis é burocrático demais e, realmente, outros tipos de empréstimos são concedidos mais facilmente. Um CDC (Crédito Direto ao Consumidor), por exemplo, é concedido com menos burocracia, mas as taxas e os valores pagos no final são bem maiores.
Além disso, o refinanciamento não é tão complicado, já que geralmente a instituição financeira se encarrega da maior parte do processo. No final, acaba valendo a pena — por conta dos valores possíveis de solicitar e das taxas, que são muito menores.
2. O imóvel tem que estar no nome de quem solicita o refinanciamento
Um equívoco comum é acreditar que para solicitar o refinanciamento de imóveis é preciso ter um imóvel no nome de quem está solicitando o crédito.
Na verdade, é possível colocar outro imóvel como garantia, desde que o proprietário concorde e que isso esteja no contrato também.
3. Não é possível fazer refinanciamento se houver outras dívidas
Assim como em outras solicitações de crédito, o perfil e a situação financeira são pontos analisados para aprovação.
No entanto, como o banco tem como garantia o imóvel, ele não te impedirá de solicitar o refinanciamento caso você tenha dívidas — a menos que acredite que você não tem condições de arcar com os valores.
Sendo assim, mesmo que você já tenha dívidas antigas, é possível conseguir fazer o refinanciamento. É possível até mesmo utilizar o dinheiro para o pagamento de dívidas antigas — o que vale a pena em alguns casos, como quando as taxas antigas são maiores do que as taxas do refinanciamento de imóveis.
4. O banco tem o objetivo de tomar o imóvel
Há quem acredite que o banco faz esse tipo de refinanciamento com o objetivo de tomar o imóvel e ganhar dinheiro, mas esse é um grande mito. Por ser uma instituição financeira — e não uma construtora ou imobiliária —, o banco tem como principal objetivo ganhar dinheiro, e não comprar, vender ou construir imóveis.
Além disso, quando acontece de o imóvel ficar com o banco, ele traz custos que a instituição precisa arcar, como IPTU, manutenção e condomínio (em casos de apartamentos).
Sendo assim, eles fazem de tudo para que não chegue ao ponto de tomar o imóvel do proprietário, como o aumento do prazo e o concedimento do período de carência para que você consiga se organizar financeiramente.
Em casos de calote eles fazem leilões, vendem o imóvel, pegam o dinheiro restante do pagamento da dívida e devolvem o restante ao proprietário. Apenas quando nenhuma medida funciona é que o banco fica com o imóvel e o proprietário fica sem nada.
5. Não pode morar, reformar, alugar ou vender o imóvel
Mesmo ao colocar um imóvel como garantia no empréstimo, você ainda pode morar nele e fazer algumas coisas — como reformar, alugar e até mesmo vender a propriedade. Só existem alguns cuidados necessários ao fazer isso.
No caso do aluguel, por exemplo, é preciso deixar claro a quem irá alugar que o imóvel está envolvido nesse tipo de operação.
Quando se trata da venda, a dívida precisa ser quitada antes do procedimento ser concluído, o que pode ser feito com o valor adquirido pela própria venda.
Já a reforma pode ser feita sem problemas, na verdade se essa for a intenção da solicitação do refinanciamento, isso pode até facilitar a aprovação, já que, para o banco, você estará valorizando o próprio bem que está como garantia.
Como é possível perceber, fazer um refinanciamento de imóveis pode ser muito vantajoso, é preciso apenas colocar tudo na ponta do lápis para ter certeza de que ele será bem aproveitado — e que é viável realizar o pagamento das parcelas sem comprometer a renda familiar.
Gostou do post? Então aproveite e descubra se é possível comprar um imóvel com o nome sujo!