A realização do sonho da casa própria é uma grande conquista, não é mesmo? No entanto, como apenas poucas pessoas têm condições de comprar à vista uma residência, para transformar esse desejo em realidade, normalmente, o brasileiro conta com um financiamento de imóveis.
Mesmo que você tenha um bom planejamento financeiro e, por isso, conseguiu juntar o valor da entrada, não são raros os casos de solicitações de crédito imobiliários sendo negados. Ao continuar a leitura deste artigo, você descobrirá quais são e como resolver os 4 principais motivos que fazem um banco recusar o seu pedido de crédito.
Confira os motivos abordados neste artigo:
- Estar com o nome sujo
- Não possuir renda suficiente
- Não ter relacionamento com o banco
- Realizar pouca movimentação financeira
Pronto para ver quais são os principais problemas de não conseguir um financiamento parra o imóvel dos sonhos e aprender a evitá-los? Então continue a leitura até o final!
1. Estar com o nome sujo
Para que você possa pensar em contratar um financiamento de imóveis, é fundamental não estar endividado. Nenhuma instituição financeira aprovará um pedido, caso o solicitante possua o nome cadastrado em algum órgão de proteção ao crédito, como SPC ou Serasa.
Logo, se a pessoa estiver positivada em alguma dessas instituições, o banco a irá considera-la incapaz de arcar com o compromisso de manter as prestações em dia.
Para resolver esse problema, a primeira ação a fazer é procurar o órgão de proteção ao crédito para descobrir qual foi a empresa que cadastrou o seu nome. Dessa forma, será possível negociar a dívida e, após quitado o débito, ter o seu nome limpo novamente.
2. Não possuir renda suficiente
Para que um solicitante de crédito possa ter o seu pedido aprovado, os bancos exigem que o valor das prestações não ultrapasse 30% de sua renda mensal. Apesar dessa medida limitar quais imóveis poderão ser financiados, ela tem como objetivo diminuir o risco de inadimplência.
Para solucionar esse empecilho, existem algumas soluções possíveis. Na mais fácil, basta que o comprador escolha um imóvel que possua um preço condizente ao seu faturamento mensal.
Já na solução mais difícil, será necessário pagar um valor de entrada maior. Dessa maneira, o montante a ser financiado será menor e, consequentemente, o valor das prestações caberão no orçamento.
Também existe uma terceira forma de resolver esse obstáculo, que é a composição de renda. Por meio dela, o solicitante compõe a sua renda com a de outra pessoa, aumentando o valor do limite da prestação mensal. Porém, para poder utilizar esse benefício, é necessário conhecer as regras de cada banco.
3. Não ter relacionamento com o banco
Para aprovar um financiamento de imóveis, uma instituição financeira avalia todos os riscos dessa operação. Por isso, ao conhecer exatamente a vida financeira de seu correntista, ela apresenta uma tendência de facilitar a liberação de crédito aos seus clientes.
No entanto, não basta apenas ter uma conta no banco, é necessário ter um bom relacionamento com essa instituição financeira. Sendo assim, o mais importante é manter um histórico de bom pagador, ou seja, estar em dia com as contas de cartão de crédito ou de outro serviço contratado.
4. Realizar pouca movimentação financeira
Ao analisar um pedido de financiamento de imóveis, uma das maiores preocupações que uma instituição financeira possui é ter a certeza de que o solicitante terá condições de pagar o empréstimo. Logo, caso ele tenha uma conta no banco que não movimenta muito dinheiro, é provável que a instituição interprete que o cliente não possua condições de manter a quitação das prestações em dia.
Sendo assim, caso você já tenha decidido por qual operadora de crédito irá fazer o financiamento, uma boa dica é concentrar todo o seu faturamento nela. Desde salários até serviços feitos de maneira autônoma.
Se possuir um cônjuge que também tem algum rendimento, o ideal é manter uma conta conjunta. Assim, o volume movimentado será maior, resultando em melhores probabilidades de que o financiamento de imóveis seja aprovado.
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